VOU LEVAR-TE COMIDA
Troika sobre Portugal: «pourrait faire mieux»
Com a situação do País a degradar-se diariamente, cada vez são mais as vozes, que se levantam, contestando as duras medidas que nos vão impondo, sem que estas nos tragam algo palpável que nos possa conduzir a um futuro mais animador.
A fome e a vida de miséria não param de crescer.
Os rendimentos mensais, de 75% dos portugueses, esgotam-se antes de acabar o mês.
O número de crianças, que nas escolas passam fome e que necessitam de apoio urgente e extraordinária, aumenta a cada dia que passa.
Alunos há, que por dificuldades económicas dos pais e por as bolsas e outras ajudas lhes terem sido retiradas, são forçados a abandonar os estudos.
A par de toda esta situação calamitosa, que está a destruir a essência de Abril, abrindo-nos as portas ao neoliberalismo, também nos deparamos com a banca, BPI, a ter lucros a rondar os 250 milhões.
Não aceitamos, que os extremos desta nossa vivência, se toquem com tamanha naturalidade. Não podemos admitir, que com um ar vitorioso, o presidente do BPI, venha anunciar elevados lucros que o seu banco alcançou e conviva, com naturalidade, com a fome e a miséria do povo.
"Se os gregos aguentam uma queda do PIB de 25% os portugueses não aguentariam porquê? Somos todos iguais, ou não?"
"Se você andar aí na rua e infelizmente encontramos pessoas que são sem-abrigo, isso não lhe pode acontecer a si ou a mim porquê? Isso também nos pode acontecer".
"E se aquelas pessoas que nós vemos ali na rua, naquela situação e sofrer tanto, aguentam, porque é que nós não aguentamos?", acrescentou. "Parece-me uma coisa absolutamente evidente",
Fonte: DN - Economia de 01-02-2013
As palavras proferidas por Fernando Ulrich, Patrão do BPI, são de uma crueldade extrema, próprias de pessoas de coração gelado e sem sentimentos. Mostram existirem pessoas, com ordenados obscenos, que vivem em exclusivo o mundo do negócio, com ele adormecem, esquecendo a mísera vida e a pesada cruz que o Povo vem carregando.
É hora de dizer não!
VÍDEO
Amorim Lopes