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DÁDIVAS

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

DÁDIVAS

28
Mai13

MÃE!... TENHO FOME!...

59abc59

É com enorme tristeza que vemos, no “Portugal de Abril”, a frase que acabamos de referenciar ser proferida com bastante frequência.

Portugal, que renasceu no meio de uma auréola de esperança numa vida mais justa, mais solidária e com mais igualdade, vê-se repentinamente mergulhado numa das maiores crises, numa tragédia flagelada com as lanças da fome, pobreza e desemprego.

 

 

Escrito por: Luís Pires da Silva, Presidente da Assembleia Geral da Ass. Sind. dos Funcionários da ASAE, seguidamente publicamos um texto que se passou na margem sul do Tejo:

“Uma jovem de trinta anos, acompanhada por uma filha com cerca de quatro anos e outra com cerca de um ano, entrou num restaurante e pediu uma sopa do dia. A filha de quatro anos pergunta à mãe por que não comia e esta respondeu que não tinha fome. Eram 2 horas da tarde. A filha comeu e quando disse que não queria mais, a mãe pegou no que restava e deu ao bebé. Deixou um euro em cima da mesa e saiu rapidamente como que envergonhada.

Este episódio, com certeza igual a tantos, dá conta de como é hoje a realidade de muitos cidadãos neste País. Quando se chega aqui, a pergunta a fazer é: e agora? Enquanto nação, temos de sentir este sofrimento como nosso e com acções concretas evitar a todo o custo que tal aconteça. A vergonha é de todos”.

O relato que acabámos de ler, comove a maior parte dos humanos. A mãe pode ter culpada, mas as crianças certamente que a não têm.

 

 

O problema é daquela família, mas também é de todos nós, que nos acomodamos quando nos deparamos com estas tristes realidades.

A culpa é de todos nós, que resignadamente vamos aguentando o desgoverno que vivemos.

Apelamos a quem tem as rédeas do poder, Governo e Presidente da República, que ponham de lado a exclusividade dos números e olhem, com compaixão, situações como estas e as tentem eliminar com toda a brevidade possível.

 

Amorim Lopes   

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