Ao longo dos últimos tempos temos vindo a afirmar:
1º - Só quando a questão social estiver acima da questão material, nós teremos um Portugal mais justo, mais solidário, mais amigo e mais participativo.
2º - Que se abram as portas dos diversos círculos políticos e todos juntos façamos Portugal.
No que respeita ao primeiro ponto, poucos são os candidatos que se preocupam com a democracia social em que nos encontramos. Olham mais atentamente para procedimentos neoliberais. Pretendem uma economia do safe-se quem puder.
Em relação ao segundo ponto, poucos são os partidos que pretendem entendimentos após o 5 de Junho.
É com tristeza que assistimos, a um lavar de roupa suja constante. Poucos são os dias em que presenciamos, uma discussão sadia, da grave situação em que nos encontramos.
Afirma-se que o causador da situação em que nos encontramos, é o Primeiro-ministro. Concordamos que tenha em parte sido o responsável. Também não convém esquecer, que todo este desequilíbrio já vem dos anos 80. Os sucessivos governos, foram dando ao povo, o que o País não tinha. O povo, gastou o que lhe foi dado e mais algum concedido pela banca, com as maiores facilidades. A tradição da poupança passou para um nível muito baixo.
Pensamos, se a crise económica não tem surgido, o País continuaria no mesmo ritmo de endividamento, confiantes, nós, numa situação económica sã e equilibrada.
Como demonstração da anarquia económica a que chegamos e da mestria do safe-se quem puder de alguns, publicamos seguidamente o vídeo.
Amorim Lopes