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DÁDIVAS

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

DÁDIVAS

11
Ago12

O PEQUENO-ALMOÇO DO MEU TEMPO

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Na última sexta-feira, dia 10 de Agosto, a TVI no programa “Você na TV”, que é apresentado por Manuel Luís Goucha e Cristina Ferreira, apresentou um trabalho intitulado “O Pequeno-Almoço do meu Tempo”, no qual se procurava mostrar, como os jovens se alimentam, ao amanhecer, no presente e em simultâneo, procuraram recordar como era a mesma refeição no passado.

A recordar o pequeno-almoço de antigamente, temos no vídeo, três jovens de mais de 80 anos,  naturais e a residir no nosso concelho.

Com o intuito de levar as imagens, onde Mação está em foco, a muitos que não souberam ou não tiveram oportunidade de ver o programa, de seguida, apresentamos um vídeo, com qual tentamos mostrar parte do que foi apresentado na TVI.

Ao referido canal, vão os nossos agradecimentos, pela preocupação e disponibilidade em procurar dar voz à gente esquecida, mas que não é muda, do nosso Portugal. 

VÍDEO

Amorim Lopes
10
Ago12

PREVENIR A POBREZA

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Por várias vezes, temos manifestado a nossa preocupação com o elevado número de pobres que connosco convivem diariamente, com a agravante, de se prever que esse número venha a aumentar. Muito nos espanta que o governo, não tome medidas para mudar o sentido do rumo dos acontecimentos e se mantenha, como puro espectador, do triste espectáculo que muito nos aflige.

Ultimamente, as medidas que este vai tomando, em vez de diminuir o número de pobres, são um forte tónico para o aumento da  vida de miséria.

A este respeito, vale a pena meditar no texto, publicado no Correio da Manhã de hoje e escrito por: Manuel Linda, Bispo Auxiliar de Braga, que seguidamente publicamos:

 

Prevenir a pobreza

“A crise que se vive em Portugal não só acentuou a pobreza, como está a arrastar para a insolvência muitas pessoas ditas remediadas ou até da classe média. Em grande parte porque mecanismos perversos estão a aproveitar-se da situação para esmagar famílias e empresas. É o oportunismo diabólico do ‘capitalismo de casino’: esperar pelo seu momento de sorte para ‘limpar’ tudo.

Nesta situação, o Estado tem de intervir na economia, em favor dos mais débeis, sob pena de muitas mais pessoas caírem na pobreza e de empresas entrarem em falência, com o consequente aumento do desemprego. De entre as medidas possíveis, de natureza excepcional e temporária, ressalto as seguintes propostas, assentes naquela racionalidade ética que recusa ser espectadora passiva dos dramas que se desenrolam no grande palco do mundo.

1. Moratória, durante o tempo que demorar o programa de assistência financeira, nos juros aos bancos e nos impostos às Finanças, relativos à aquisição de casa própria, já efectuada, nas situações em que, comprovadamente, se não possam pagar.

2. Correcção dos mecanismos pérfidos dos prazos de pagamento das facturas, que não deveria exceder os 30 dias. O Estado tem de saldar imediatamente as suas dívidas, pois isso injecta imenso dinheiro na economia. Há que obrigar as empresas a fazer o mesmo, ainda que com empréstimo do Banco de Portugal, sem juros ou com juros muito baixos, mediante hipoteca de alguns bens.

3. Criação de mecanismos legais relativos à função social da empresa. Por exemplo, há que evitar a todo o custo a fraude da mudança de designação social da empresa, tendo antes o cuidado de pôr os bens pessoais em nome de outrem.

4. Aumento das pensões mais baixas para valores aproximados ao actual salário mínimo, mediante a imposição de um tecto temporário a todas as reformas ditas douradas e indexação de todos os salários e prémios dos gestores das empresas participadas pelo Estado aos dos ministros, revertendo o superavit para o fundo de estabilização da Segurança Social.

5. Abaixamento dos preços da energia, pois é uma imoralidade e um escândalo que empresas fechem por impossibilidade de suportar os seus custos, quando as fornecedoras e distribuidoras obtém lucros de milhares de milhões.”

 

Por: Manuel Linda, Bispo Auxiliar de Braga

 

Ao que o Portugal de Abril chegou! Até a Igreja manifesta o seu inconformismo.

 

Amorim Lopes

08
Ago12

PORTUGAL – LONDRES 2012 - CANOAGEM K2 - PRATA

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Portugal conseguiu esta manhã nos Jogos Olímpicos conquistar a 1ª medalha. O feito foi alcançado na canoagem  K2 1000m, com um percurso fantástica de Emanuel Silva e Fernando Pimenta, que lhe valeu o 2º lugar, ao qual lhe foi atribuída a medalha de prata. No final, os atletas encontravam-se muito satisfeitos com o resultado alcançado, tanto mais que o ouro lhe foi  negado por uns escassos centímetros, menos de um segundo.

Aos atletas os nossos parabéns. 

 

Amorim Lopes
05
Ago12

O TEMPO VOLTA PARA TRÁS

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Em tempos, o Juiz Carlos Alexandre tomou determinadas decisões sobre o caso Álvaro Sobrinho, que entendeu por justas e que, o Tribunal da Relação, posteriormente, entende por não justas.

Vale a pena ler o que foi escrito no Correio da Manhã de 03-08-2012:


TRIBUNAL DEVOLVE CASAS A SOBRINHO

“O Tribunal da Relação de Lisboa deu mais uma vez razão a Álvaro Sobrinho, presidente do BES Angola. Os juízes desembargadores revogaram a decisão do juiz Carlos Alexandre e ordenaram que as cinco casas de que o banqueiro é proprietário e que tinham sido arrestadas no âmbito do processo de branqueamento de capitais lhe fossem devolvidas. Em causa estão cinco luxuosos apartamentos localizados no empreendimento Estoril Sol Residence que já voltaram à sua posse.

"Não se vislumbra por ora indícios do crime de branqueamento de capitais, que sustentem o arresto dos bens", diz o acórdão da Relação.

A acção de arresto tinha sido fundamentada na falta de congruência do seu extenso património e dos rendimentos que recebia enquanto presidente do BES Angola. Carlos Alexandre baseou-se ainda no facto de, já no decurso da investigação, Sobrinho ter vendido uma das fracções do luxuoso prédio, tendo inclusive obtido prejuízo de 50 mil euros na venda – o apartamento tinha custado mais de 1 milhão de euros. Ora, para a Relação de Lisboa, nenhum dos motivos é suficientemente forte para sustentar o arresto dos bens.

"Tendo em conta a profissão do recorrente não é líquido nem evidente que os seus rendimentos sejam unicamente derivados do seu vencimento. Por outro lado é compreensível estranhar-se o facto de alguém proceder à venda de um seu imóvel com prejuízo, mas há variadíssimas circunstâncias que a investigação tem de apurar", lê-se.

Esta é já a quarta vez que Sobrinho ganha na Relação. No primeiro recurso, o gestor angolano viu-lhe ser revogada a caução de 500 mil euros. No segundo foi ordenado o descongelamento das contas, que voltaram entretanto a ser arrestadas, e no terceiro os juízes ordenaram a devolução de 5,7 milhões de euros.

DESCONGELADAS CONTAS DE 5,7 MILHÕES DE EUROS

No terceiro recurso, que foi decidido no final de Maio deste ano, o Tribunal da Relação de Lisboa tinha já utilizado alguns fundamentos semelhantes ao do novo acórdão para devolver os 5,7 milhões de euros a Sobrinho. Os juízes tinham discordado de Carlos Alexandre e deixado claro que não era evidente a discrepância entre o património e os rendimentos do gestor angolano. O presidente do BES Angola, por sua vez, alegava que a investigação estava longe de ser justa e leal.”


Por:Tânia Laranjo / Ana Isabel Fonseca

 

Convém lembrar :

1 – Álvaro Sobrinho presidente do Bes Angola, por inerência do cargo está ligado à finança Angolana.

2 - No dia 5 de Junho de 2012, publicámos no nosso Blogue com o título QUAL SERÁ A SURPRESA QUE O FUTURO NOS RESERVA: Finalmente, com o bolo da Justiça muito bem ornamentado, eis que surge a cereja a enriquecer tal embelezamento. “E se há obstáculos não legítimos que dificultem o relacionamento futuro com Angola, há que retirá-los do caminho.” Publicado no Correio da Manhã de 03-06-2012 PorÂngelo Correia, Gestor.

Usando a nossa humilde opinião, ousamos propor: Em vez de tirar dos caminhos os obstáculos, porquê não juntar ao enriquecimento ilícito que não é crime!... a corrupção, o branqueamento de capitais e lavagem de dinheiro, legislando nesse sentido?

Será que queremos uma Justiça isenta, justa e independente ou, uma segunda alternativa, uma Justiça a defender os interesses gananciosos e algumas vezes escuros dos tubarões deste Pais e do Mundo?

 

Infelizmente, dia após dia, a segunda hipótese vai cada vez mais sendo realidade.

Ainda não houve coragem para retirar os obstáculos do caminho, mas resolvem o problema, anulando as incómodas mas por certo justas decisões que os obstáculos vão decidindo.

Somos um País onde a soberania começa a ser uma miragem, onde já não mandamos. Começamos a ser comandados por forças, que nos tentam cravar as garras e assim, nos poderem arrastar para o mundo dos seus interesses.

A este respeito, vala a pena ler o que Armando Esteves Pereira, director-adjunto do Jornal Correio da Manhã ontem escreveu:

 

A NOVA METRÓPOLE

“A crise financeira do Estado português acelerou a perda de soberania. Mas não é só a troika do FMI, BCE e Comissão Europeia a ditar as regras num país com quase 9 séculos que se tornou numa espécie de protectorado.

A potência emergente em Portugal é Angola. O episódio da cunha metida a um ministro de Estado Angolano sobre a privatização do BPN por Passos Coelho é elucidativo. A banca portuguesa já depende de Luanda. No BES os resultados angolanos salvam o relatório do primeiro semestre, no BPI contam os resultados e o poder de Isabel dos Santos. No BCP é a Sonangol a mandar. Na Galp e na Zon repete-se o cenário. A antiga colónia transforma-se na metrópole financeira de Portugal.”

 

Por: Armando Esteves Pereira, director-adjunto

 

Será que o Juiz Carlos Alexandre é assim tão pouco competente? Haverá outros interesses, obscuros, que nós não dominamos, que estão a impedir que se faça justiça?

Nós, como causa de tudo isto, com imensa tristeza, entendemos que é a segunda questão, aquela que vai enfeitando e enegrecendo o mundo da justiça em que vivemos.

 

Todos com força e energia, unidos, por um Portugal livre e soberano!...

 

Amorim Lopes

03
Ago12

IGREJA DISCORDA EM PARTE DA FORMA COMO O GOVERNO NOS TRATA.

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Ao longo dos tempos, o Bispo das Forças Armadas D. Januário tem sido uma voz em constante dissonância com a forma de governar dos nossos governantes.

Ultimamente, outros membros do clero fazem levantar bem alto a sua voz discordante, quase sempre em defesa da gente explorada, apoiando um mundo mais igualitário, solidário e socialmente mais justo.

Um dos muitos que se manifestou foi  D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, na Conferência Episcopal da Pastoral Social, em Famalicão, cujo o vídeo , que de seguida apresentamos, reproduz  bem as suas palavras discordantes. 

VÍDEO

Na mesma linha de pensamento, o Correio da Manhã de hoje, publicou um artigo escrito por D. Manuel Linda bispo auxiliar de Braga, cujo título é:”Capitalismo neoliberalo qual publicamos na íntegra:

“Desgraçadamente, a crise contemporânea está a destruir o que era dado como adquirido.

A partir dos anos 60, a Europa intentou ‘domesticar’ o capitalismo que tanto mal causou desde a revolução industrial: obrigou--o a uma certa responsabilidade ecológica, à promoção dos mínimos de dignidade humana e a contribuir para um fundo de segurança social para que esta fosse em socorro dos trabalhadores quando não pudessem produzir (doença e velhice). A isto chamou-se ‘economia social de mercado’ e passou a ser visto como uma das principais tarefas do poder político, pois só este pode fazer a mediação entre a anomia do capital e o mínimo de ética.

Desgraçadamente, a crise contemporânea está a destruir o que era dado como adquirido. E que era uma marca de optimismo e humanização. A concepção dominante entre os decisores internacionais, mesmo que o não digam, é que a salvação está no capitalismo puro e duro. Consequências? O regresso ao pior do capitalismo selvagem, agora tornado ‘turbo-capitalismo’. O que é bem visível nas sociedades fragilizadas pela desigualdade estrutural, como é a nossa.

Mas o capitalismo neoliberal não será o sistema económico do futuro? A Doutrina Social da Igreja rejeita-o. E eu também. Por várias razões. Refiro apenas três. Em primeiro lugar, porque é individualista e insolidário. De facto, sobra-lhe em inteligência o que lhe falta em coração: é exímio a fazer contas de somar e multiplicar, mas esquece completamente as de subtrair e, muito mais, as de dividir. Além disso, é competitivo. O que significa, em última análise, o domínio do mais forte. Numa dupla direcção: na relação com os parceiros da mesma área, planeia suplantá-los e aniquilá-los mediante os baixos custos de produção; na relação com os trabalhadores, intentando que esse abaixamento dos custos se dê pela via de mais trabalho e pela diminuição do salário e das condições laborais. Em terceiro lugar, o capitalismo suscita o regresso das consciências de classe e das lutas estruturais. Se é verdade que, entre nós, actualmente, as convulsões sociais não têm impressionado pelo número nem pelo dramatismo, não é de excluir a instabilidade. Seremos capazes de encontrar um modelo económico mais consentâneo com a dignidade humana? Estou convencido que este será o grande desafio que se coloca à nossa consciência social neste dealbar do terceiro milénio.”

Quando o Igreja fala da forma como o vai fazendo, é porque as coisas estão mesmo mal.

Nós, com a pureza que nos é timbre, temos aflorado por diversas vezes, parte do que estes homens vêm dizendo, como pode ser provado, consultando os arquivos deste nosso espaço.

Concordamos com quase tudo com o que por eles vai sendo dito. Só com uma mudança de atitude do Governo, é que a situação pode melhorar. As classes média/alta e alta, têm que suportar o pagamento da dívida em maior percentagem. Os pobres e os que estão à porta da pobreza têm de ser excluídos do pagamento da dívida.

Muito recentemente, o governo afirmou pretender criar uma “lista negra”, onde constem os devedores de luz e gás, com montantes acima dos 75 Euros. Concordamos com uma lista, mas onde só constem os que podem pagar e não o querem fazer, ou o não fazem por desorganização e desorientação económica.

Os incumpridores com tais pagamentos que, por questões económicas o não podem fazer, deveriam, em vez de estar numa lista negra, ser contemplados com uma ajuda da parte do governo. E se, no futuro, os mais carenciados não fossem contemplados com aumentos de custos?

Hoje com a informática, isto e muito mais podia ser feito, basta haver vontade e querer fazer.

Mas infelizmente, os ideais dos governantes não é o Mundo solidário, mas, sim, cimentar a arquitectura dum Mundo capitalista sem escrúpulos.

Unidos, com energia e vontade, Portugal vencerá!

 

Amorim Lopes 

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