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DÁDIVAS

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

DÁDIVAS

30
Mar15

VÁRIAS CENTENAS DE “ALMAS” VISITAM O LARGO DOS BOMBEIROS

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O inesperado acontece.

Repentinamente, a vila de Mação saiu do habitual silêncio profundo, para pôr, momentaneamente, de lado a sua pacatez habitual e receber, com espanto e de boca aberta, centenas de visitantes.

“Povo” laborioso, unido, parecendo uma orquestra que cumpre, sem nunca atraiçoar as ordens do seu maestro, parou em Mação no Largo dos Bombeiros, em número superior a dez centenas, para procurar recanto onde pudesse repousar para retemperar forças.

Percorreram ruas e becos sem local algum encontrar.

Mas quem vem por bem, bom amigo tem!

Começaram por querer dormir nas traseiras do Posto de Turismo, mas uma alma bondosa, com a sua calma habitual, para todos arranjou um “Hotel 5 Estrelas”.

Há horas de sorte!

Tudo isto, para dizer que pousou no Largo dos Bombeiros um enxame e que foi recolhido pelo nosso amigo Américo.

VÍDEO

Amorim Lopes

 

28
Mar15

QUEM ESCREVEU O LIVRO – “A Confiança no Mundo, Sobre a Tortura em Democracia”?

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A ser verdade o que é afirmado no texto escrito por Micael Pereira, publicado no Expresso Digital e por nós reproduzido na nossa última publicação, é algo que nos deixa perplexo e bastante preocupado. Nunca pensámos que em democracia se chegasse a tais “níveis”.

Se já estávamos preocupados com a matéria abordada no último trabalho publicado, mais apreensivos ficámos, com a notícia divulgada pelos média, de que o livro de Sócrates -A Confiança no Mundo, Sobre a Tortura em Democracia- não foi escrito por ele.

Ao lermos o Blog Causa Nossa, verificámos que o livro foi escrito por Sócrates e não por outra personalidade. Acreditamos na palavra de Vital Moreira!

 

Há limites para a infâmia

 

 Já não surpreende que o tabloidismo militante não tenha limites nem escrúpulos na campanha de condenação preventiva de José Sócrates antes sequer de qualquer acusação, espezinhando todas as normas deontológicas do jornalismo e a integridade moral das pessoas. Já é demais, porém, que a imprensa de referência também replique e veicule histórias como a de que o livro de Sócrates sobre a tortura foi escrito por outrem.

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Sobre o assunto, cumpre-me dizer o seguinte: por iniciativa minha, tive a oportunidade de acompanhar a feitura da tese de mestrado de Sócrates que veio a dar no referido livro; enviou-me sucessivamente o draft de cada capítulo, tendo eu feito algumas observações e sugestões pontuais (incluindo bibliografia), sobretudo quanto aos aspetos constitucionais e afins do tema, que o autor em geral acolheu, mas nem sempre; tive também oportunidade de conversar ocasionalmente com ele sobre alguns dos temas da tese, sendo óbvio o seu domínio e à vontade na matéria. Sei também, por me ter sido dito por ele, que submetia o seu trabalho a outras pessoas, que igualmente contribuíam com críticas e observações, a quem agradeceu depois no prefácio do livro, como é de regra.
Nada disto -- que é normal numa tese académica -- é compatível com a tese de um trabalho apócrifo. Há limites para a infâmia.

Adenda
Se, com a prestimosa cooperação da imprensa, a acusação continua a recorrer a estes golpes baixos para uma continuada operação de "assassínio de caráter" de Sócrates , é porque falta "corpo de delito" para sustentar a acusação pelos crimes que lhe são imputados, passados todos estes meses de investigação.

Publicado por Vital Moreira

 

A nossa vivência democrática a que níveis chegou...

Será que vivemos num mundo de loucos?

Amorim Lopes

27
Mar15

O PROFESSOR DE SÓCRATES, O AMIGO, A MULHER DELE E AINDA O HOMEM-MISTÉRIO DA MEXICANA

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Paralelamente à Operação Marquês, surge agora um novo acontecimento, com envolvimento do professo Universitário de José Sócrates – António José Morais.

O novo caso começa com uma queixa apresentada pela advogada Paula Lourenço, defensora de Carlos Santos Silva, amigo de Sócrates.

Será que está a nascer uma novela?

Publicamos seguidamente o trabalho que vem relatado no Expresso Digital da última quinta-feira, da autoria de Micael Pereira:

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Será que vão dar tempo para que o caso Marquês possa originar mais “novelas”?

Amorim Lopes

 

24
Mar15

MARIA DA CONCEIÇÃO - UM SONHO POSSÍVEL A CADA DESAFIO

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Maria da Conceição, a jovem que a residir no Dubai, vai ajudando as crianças desfavorecidas de Daca no Bangladeche, veio a Lisboa para correr a meia maratona e simultaneamente, para matar saudades da família, do povo e da comida.

Simultaneamente, procura dar a conhecer a Fundação Maria Cristina,os seus objetivos e as suas necessidades.

Sobre a portuguesa que vive para ajudar 200 crianças desfavorecida – sua  mãe - publicamos seguidamente um texto escrito por Beatriz dos Santos e um vídeo exibido pela SIC.

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BEATRIZ DOS SANTOS

Maria Conceição tem uma Fundação onde a educação é a chave para combater a pobreza.

Quebrar os ciclos de pobreza a partir de uma educação mais digna para as crianças de Dhaka, Bangladesh, é o que Maria Cristina Conceição tem vindo a fazer desde 2005, data em que inaugurou a 'Maria Cristina Foundation', uma organização sem fins lucrativos. Esta nasceu do desejo de retirar crianças e adolescentes do estado de pobreza mais latente em que se encontram, resgatando-os para um presente com melhores condições de vida e com sonhos possíveis de realizar. E, tudo isso, através da educação. Para esta humanitária "a educação é a chave para a saída da pobreza".

Mas quem é Maria Conceição? E que motivo a faz persistir? Maria Conceição é, como ela própria se auto define, uma jovem portuguesa normal. Foi adotada aos dois anos por uma viúva angolana, mãe de seis filhos, que trabalhava a fazer limpezas para alimentá-los. Tinha como lema: "quem alimenta seis, alimenta sete!", recorda Maria Conceição, que herdou da sua mãe a força, o otimismo e a persistência de nunca desistir. Persistir é o que leva Maria Conceição aos seus limites e isto deve-se à educação que lhe foi transmitida. "O que me motiva é a minha mãe adotiva, Maria Cristina, e quando me comprometo não volto atrás", refere a jovem.

O projeto desta jovem nasceu por acaso. Viajava em trabalho, na 'Emirates Airlines', quando, em Bangladesh, viu uma realidade completamente diferente da sua. "Não estava à procura de uma causa para apoiar. Mas vi uma realidade, até então, desconhecida", conta. Primeiro visitou o orfanato de Madre Teresa de Calcutá, e de lá levaram-na para conhecer o hospital local. Foi nesse espaço que Maria se deparou com uma visão que a deixou "em completo estado de choque". "Vi sangue, fezes, feridas abertas e infetadas. Não havia camas, o prédio estava todo destruído e com esgoto a céu aberto", refere. Apenas com uma frase a jovem define o que presenciou, "parecia um matadouro e não um hospital".

A partir deste dia, Maria Conceição só se perguntava como era possível as pessoas viverem desta forma. Na altura, desistiu de uma viagem já marcada para a Nova Zelândia e rumou a Bangladesh, durante dez dias, com donativos arrecadados em Portugal para a população empobrecida de Dhaka. "Não me deixaram entrar no hospital, mas eu tinha donativos para entregar e estava determinada a fazê-lo. Concentrei-me nas crianças de rua para descobrir como elas viviam e acabei na favela de Guwair. Eles não tinham nada, mas ainda tinham esperança. Eu vi o grande potencial que havia ali, o que lhes faltava era uma oportunidade", conta.

 

E é esta oportunidade que tanto quer dar a esta população que nada tem. "Eu não penso em fazer diferença, eu apenas faço algo em que acredito e que penso que fará a diferença". A jovem afirma que, após nove anos de trabalho, estão a começar a ver resultados. "Normalmente temos que apoiar toda a família como prevenção. O desafio seguinte é providenciar uma boa educação. Em países como o Bangladesh, a maioria das pessoas são pobres e a competição é feroz, até para trabalhos muito mal remunerados. Viver na pobreza é extremamente duro", conclui.

O desafio foi lançado e Maria Conceição, atualmente a viver no Dubai, aceitou o seu. Como ela própria explica, "ao assumir estes desafios extremos, só mostra como eu estou preparada para alcançar o meu desejo. E isto reflete-se nos valores da minha Fundação, que tem como objetivo vencer a pobreza, o que obviamente é uma tarefa enorme". Pode encontrar mais informação sobre este projeto na página de Facebook da fundação: 'Maria Cristina Foundation'.

VÍDEO

 

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Amorim Lopes 

23
Mar15

GRUPO CULTURAL OS MAÇAENSES - XX ANIVERSÁRIO

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No sábado dia 21 de Março, o Grupo Cultural Os Maçaenses comemorou o seu XX aniversário.

Com o Cine Teatro bem composto de público, o grupo levou a todos os presentes agradáveis momentos de dança, teatro e música. A cor, alegria e a boa disposição foram uma constante, o que levou, todos os presentes, a achar por bem empregue o tempo que ali passaram.

Fazemos votos que para o ano, momentos semelhantes, possam novamente voltar a ser “saboreados”.

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 Amorim Lopes

22
Mar15

A.D.R. CHÃO DE LOPES - DIA DA LAMPREIA

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Hoje, domingo dia 22 de Março, a Associação Desportiva e Recreativa de Chão de Lopes realizou o Dia da Lampreia.

Como vem sendo habitual em acontecimentos anteriores, o evento teve a presença de bastantes associados. Com a boa disposição a reinar no coração dos presentes e a boa lampreia disponível para trincar, o convívio foi alegre, familiar e bastante sadio.

Para a organização vão os nossos parabéns. Que a saúde nunca lhes falte para continuar a levar bem alto o nome e os destinos da Associação.   

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Amorim Lopes 

 

 

21
Mar15

MAÇÃO – ESTENDAL POÉTICO 2015

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Mação comemorou o Dia Internacional da Poesia, levando a efeito no Largo dos Combatentes um “Estendal Poético”.

O evento teve uma forte adesão, a tal ponto, que todo o espaço estava cheio da mais variada roupa, toda ela com poemas estampados.

Louvamos a organização e os poetas pela forma empenhada e dedicado como abraçaram este manifesto cultural onde a poesia foi rainha.

Amorim Lopes

 

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Ser Poeta

 

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!


E é amar-te, assim perdidamente...
E é seres alma, e sangue e vida em mim..
E dizê-lo cantando a toda a gente! 

20
Mar15

FALECEU DOENTE TRISTE E SOZINHA

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Frequentemente lemos textos escritos pelo Professor Universitário Carlos Paz, com os quais, na sua quase totalidade estamos de acordo.

Nele, admiramos a forma clara e frontal com que olha a realidade do mundo que nos rodeia, a coragem que tem para denunciar as injustiças e a luta diária que trava, para ajudar a construir um mundo mais justo.

É um revoltado com a situação que todos nós estamos a viver. Tal é a revolta, que não resistiu em publicar um texto, que escreveu em homenagem à sua mãe, que faleceu recentemente, que seguidamente reproduzimos.

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Carlos Paz

Hoje faleceu a minha mãe.

Faleceu doente, triste e sozinha.

Sozinha porque eu, filho único, estou em Luanda a trabalhar. O trabalho de cujo rendimento preciso para viver. O trabalho que me é negado em Portugal por ser alguém que não me calo.

E, mesmo desse rendimento, os senhores que nos governam me ROUBAM 90% (não é gralha, são mesmo 90%):
- 30% de IRS;
- 35% de TSU (tenho de pagar a minha e a do empregador – é assim mesmo para os recibos verdes), para uma Segurança Social da qual NADA tenho direito a usufruir;
- 20% de taxa média de IVA;
- 5% para os restantes impostos e taxas (IUC, IMI, ISPP, etc…, etc…, etc…).

Faleceu doente, triste e sozinha uma Senhora que escolheu chamar-me Carlos, porque era um nome que, etimologicamente, significava: Homem Livre.

Como todas as mães, ensinou-me muita coisa ao longo da vida. Mas, acima de tudo, ensinou-me a ser isso mesmo: um Homem Livre.

Faleceu doente, triste e sozinha, num País que se está a desagregar moralmente a olhos vistos.
Faleceu doente, triste e sozinha, num País que expulsa os que se atrevem a ser Homens Livres.

Faleceu doente, triste e sozinha. Não sei sequer se consigo chegar a tempo do funeral. Estou revoltado contra TODA a escumalha que me obrigou a estar longe, por necessidade de sobreviver.

Faleceu doente, triste e sozinha.

Em Honra dela, da Senhora que me ensinou a ser um Homem Livre, faço aqui uma promessa solene (de Homem de palavra que me Orgulho terem-me ensinado a ser):

- Não mais darei descanso a TODA esta CANALHA que a obrigou a falecer doente, triste e sozinha!

Um dia estes CANALHAS, de TODAS as cores, mais tarde ou mais cedo, deixarão de andar rodeados de seguranças, públicos (pagos por nós todos) ou privados (pagos com o que nos roubam). E nesse dia eu irei aparecer qual assombração.

E, mesmo tu, meu CANALHA de Estimação, que por inerência de funções terás segurança (da pública, paga por todos nós) para o resto da tua vida, mesmo tu, eu dizia: vais ter de olhar por cima do ombro muitas vezes. Mesmo a ti, um dia eu irei aparecer qual assombração.

Faleceu hoje a minha mãe. Faleceu doente, triste e sozinha. Estou revoltado!

Serve esta nossa publicação, para transmitir, quão solidário estamos com o triste e doloroso momento que Carlos Paz está vivendo.

Amorim Lopes

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