O POVO É QUE PAGA
Na quinta feira dia 13 de Outubro de 2011, estivemos como a maioria dos portugueses, sentados frente à TV, para ver e ouvir o discurso do nosso 1º Ministro, Dr. Passos Coelho. Do que ouvimos não gostamos, provavelmente, muito do que ficou por dizer, gostariamos.
Vão por os trabalhadores a trabalhar mais tempo gratuitamente, para aumentar a produção sem aumentar os custos. Compreendo perfeitamente a intenção.
Se toda a produção estivesse sempre vendida, tinha lógica tal decisão. Mas com o poder de compra a diminuir dia após dia, onde colocaremos os produtos? Será que o mercado externo recebe toda a produção? Tenho as minhas dúvidas.
Cortes a 100% no subsídio de Natal e Férias, dos funcionários públicos, reformados e pensionistas, que recebem mensalmente mais de 1000Eu. Qual o motivo de serem só os funcionários públicos? São eles os únicos causadores, da situação em que vivemos? Os grandes capitalistas, negociantes, oportunistas, bolsistas e corruptos, são todos uns santos, economicamente falando?
O senhor 1º Ministro, mostrou que estava muito preocupado, em ter que falar nos moldes em que falou. Carregou mais uma vez, os trabalhadores, o povo humilde e tantas vezes explorado, com um fardo pesadíssimo. A minoria aparcada no círculo onde nada falta, qual é o seu contributo? Se retirarmos os descontos que deixam de ter, os contribuintes incluídos nos dois últimos escalões do IRS, o contributo é quase nulo. É uma decisão, que vai fomentar a pergunta: “Quer pagar com recibo ou sem ele?”
Terminamos, com um vídeo, onde o D. Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas, manifesta a
sua indignação de homem e cidadão, perante as medidas fundamentalistas apresentadas por Passos Coelho, 1º Ministro, RTP notícias / 14.10.2011
Estes também pagam?
VÍDEO