Hoje demos por nós, a percorrer o outrora Alentejo queimado. O Alentejo que trabalhava sol a sol, a troco de umas migalhas, para matar a fome a uma

família, que tal não podia apregoar.

Mas o passeio não foi só pelo Alentejo, mas também pelo Portugal de Abril, que um dia sonhou

com uma vida justa, honesta e risonha e até ao momento, só foi premiado, com injustiça, fome, desemprego e miséria.

Os horizontes de nuvens negras, parecem anunciar que a tempestade está próxima. O negro céu, lentamente vai alastrando a uma Europa, em que cada qual tenta defender sua dama, em vez de unida e solidária, tentar defender os interesses de um todo.

Temos esperança, que com união, trabalho, crer e inteligência, a bonança um dia surgirá. Todos nós, com calma e astúcia, teremos que guardar e saber gerir as energias, para um dia voltar a sorrir.

Solidariedade e justiça para todos

    Acalma o furor Povo humilde trabalhador 

 Que o sofrimento não acabou nem acabará

Guarda as forças para debelar tua dor

Com luta, a justa e honesta vida virá

A ganância e a injustiça são irmãs

Filhas do homem sem escrúpulos

Que tem a fome e a miséria como fãs

E dança com a exploração aos pulos

Continua nas garras de um Mundo avarento

O trabalhador e pensionista explorado

Com labor, luta e sem Mundo em sofrimento

Acredita e tem esperança de sentir seu viver melhorado

VÍDEO

Amorim Lopes