SOU COMO UM PÁSSARO LIVRE QUE CONTO A VERDADE
Deitámo-nos altas horas da madrugada e repentinamente, sentimo-nos a viver num mundo de injustiça, no qual, debaixo de um brilho que nos queria cegar, se vislumbrava fome, miséria, ganância e ausência de uma vivência solidária. Ouvimos um governo com tamanhas exigências, que excedeu em vários milhões, as metas programadas no orçamento. Vemos homens, com o poder nas mãos, sem qualquer sentimentalismo, a continuar a sangrar economicamente, um País já empobrecido.
Contrastando com o estado anímico dos que nos vão comandando, vejo uma Ministra Italiana, chorando e não conseguir anunciar, as medidas gravosas que teria que tomar. Vejo anunciado, para uso governamental, a compra de carros de alta cilindrada. Vejo constantemente nomeações partidárias, sem concursos, para ocupar os mais diversos altos cargos. Vejo um País, onde a fome, desemprego, miséria e desigualdade social, estão constantemente a aumentar.
Acordo, vejo que o sonho, era uma tela pintada, com a realidade vivida no Portugal de Abril.
Vejo desenhado, um Natal triste, com convívios familiares bastante frios e as chaminés, nada engarrafadas com prendas. Mas também vejo crianças, com os pais desempregados, a dizer: " Pai, não quero prendas, mas sim a tua companhia, para que juntos, voltemos a ver novamente a vida a sorrir".
Terminamos com um fado, que será uma cereja, para colocar no topo do bolo amargo da vida.
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