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DÁDIVAS

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

DÁDIVAS

08
Abr14

“CANTAR GRÂNDOLA, 40 ANOS DEPOIS”

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Passados vão 40 anos, do dia em que um grupo de destemidos portugueses realizou, com o apoio da Casa da Imprensa, o I Encontro da Canção Portuguesa – 29 de Março de 1974.

Foi um dia glorioso! Um dia em que o governo de então, antidemocrático, afrontado por gente descontente com o regime, não teve a força e sobretudo coragem, para a conseguir calar.

Noite mágica! Noite em que o não ao regime foi a tónica constante. Noite de luta, onde se cantaram muitos temas, que afrontavam o governa e ajudavam a unir todo um Povo, na luta pela justiça e pela liberdade. Ajudavam a unir todo um Povo, na luta pela vontade de viver em democracia.

Noite de tirania! Noite com censura, policia de choque à entrada, agentes de fiscalização no interior e PIDE disfarçada, para impedir que muitas canções fossem entoadas. Noite, com o Coliseu esgotado, unido no sentimento e na vontade comum, de crer rapidamente se ver livre da vida "tirana" em que vivia.

Noite, em que todos, unidos, cantaram “Grândola Vila Morena”, terminando entoando a frase “O Povo é Quem Mais Ordena”.

Clique nos links:

Carta feita pela Casa da Imprensa em 27 de Março de 1974, dirigida ao Subsecretário de Estado da Informação e Turismo, pedindo autorização para que, José Afonso e Adriano Correia de Oliveira, pudessem cantar.

http://visao.sapo.pt//users/126/12623/2encontro_5002ba526c7567abd954d12b92594506.pdf

Relatório, feito para descrever o que se tinha passado no I Encontro da Canção Portuguesa, realizado no Coliseu dos Recreios em 29 de Março de 1974, escrito pelos agentes de fiscalização José Leitão e Malta Romeiras.

http://visao.sapo.pt//users/126/12623/1encontro_6dd6579083c6c2b5f23c8902dc25559a.pdf

Passaram 40 anos, o Coliseu voltou a encher, mas desta vez livre e com os “arautos da liberdade” a poderem livremente interpretar o que achavam mais adequado.

Passaram 40 anos, o mar da esperança e da liberdade, começa a trazer à costa, infelizmente, ondas de incerteza, abraçadas pela lama do retrocesso, que aos poucos vão sedimentando algumas limitações democráticas.

Unidos e com Abril na alma, por um Portugal livre e justo!  

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Amorim Lopes

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