D. JANUÁRIO, CONVIDA O PRIMEIRO-MINISTRO A VISITAR OPERÁRIOS, CENTROS DE EMPREGO, BAIRROS DE POBREZA…
Vivemos uma crise como nunca tínhamos visto. A fome é a companheira diária de muita gente. A pobreza é a lanterna que alumia a tristeza de muitas famílias. Os cortes nos salários, pensões e reformas, são uma das causas, que provocam aos poucos, a transformação do dinamismo económico e popular dos concelhos, em verdadeiro pântano de desalento.
Vejam o que nos diz o antigo bispo das Forças Armadas D. Januário Torgal, quando foi entrevistado pelo nosso amigo António Colaço nos AAA - Animados Almoços:
VÍDEO
Estamos constantemente a ser bombardeados com afirmações como:
A crise já bateu no fundo; Estamos a assistir a um verdadeiro milagre económico; A economia está a subir; O desemprego a baixar; A recessão deixou de nos atormentar.
Qual é o motivo, porque nos é anunciado um mundo de bonança, e ainda, cada vez mais, continuamos a ser massacrados pela tormentosa tempestade?
Pura propaganda!
Hoje foi anunciado que as consultas de pediatria, nos últimos dois anos aumentaram em média 23% e no Hospital Pediátrico de Coimbra 81%. Estes aumentos foram causados por consultas a crianças e jovens com problemas de ansiedade e depressão. Senhor Primeiro Ministro "Que quem já é pecador sofra tormentos, enfim! Mas as crianças, Senhor porque lhes dais tanta dor?! Porque padecem assim?!..."
O senhor Primeiro Ministro, que tanto apregoa a bonança, devia de aceitar o convite do D. Januário e visitar operários, bairros de pobreza…
Devia de vir até ao Portugal real e ver como vive o humilde Povo. Devia de vir sentir o sofrimento das crianças e jovens. Devia de vir aos concelhos do interior e observar os autênticos desertos, em que estes aos poucos vão sendo transformados.
Encerram Tribunais; Vão acabar Serviços de Finanças; A23 a pagar; Ruas desertas durante a noite; Comércio sem consumidores; Que mais irá acontecer?
Resta-nos a triste conclusão: Deixámos de ser beneficiários e contribuintes, para, aos poucos, passarmos a ser unicamente contribuintes.
“Abre os olhos mula!...”
Amorim Lopes