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DÁDIVAS

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

DÁDIVAS

24
Mar15

MARIA DA CONCEIÇÃO - UM SONHO POSSÍVEL A CADA DESAFIO

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Maria da Conceição, a jovem que a residir no Dubai, vai ajudando as crianças desfavorecidas de Daca no Bangladeche, veio a Lisboa para correr a meia maratona e simultaneamente, para matar saudades da família, do povo e da comida.

Simultaneamente, procura dar a conhecer a Fundação Maria Cristina,os seus objetivos e as suas necessidades.

Sobre a portuguesa que vive para ajudar 200 crianças desfavorecida – sua  mãe - publicamos seguidamente um texto escrito por Beatriz dos Santos e um vídeo exibido pela SIC.

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BEATRIZ DOS SANTOS

Maria Conceição tem uma Fundação onde a educação é a chave para combater a pobreza.

Quebrar os ciclos de pobreza a partir de uma educação mais digna para as crianças de Dhaka, Bangladesh, é o que Maria Cristina Conceição tem vindo a fazer desde 2005, data em que inaugurou a 'Maria Cristina Foundation', uma organização sem fins lucrativos. Esta nasceu do desejo de retirar crianças e adolescentes do estado de pobreza mais latente em que se encontram, resgatando-os para um presente com melhores condições de vida e com sonhos possíveis de realizar. E, tudo isso, através da educação. Para esta humanitária "a educação é a chave para a saída da pobreza".

Mas quem é Maria Conceição? E que motivo a faz persistir? Maria Conceição é, como ela própria se auto define, uma jovem portuguesa normal. Foi adotada aos dois anos por uma viúva angolana, mãe de seis filhos, que trabalhava a fazer limpezas para alimentá-los. Tinha como lema: "quem alimenta seis, alimenta sete!", recorda Maria Conceição, que herdou da sua mãe a força, o otimismo e a persistência de nunca desistir. Persistir é o que leva Maria Conceição aos seus limites e isto deve-se à educação que lhe foi transmitida. "O que me motiva é a minha mãe adotiva, Maria Cristina, e quando me comprometo não volto atrás", refere a jovem.

O projeto desta jovem nasceu por acaso. Viajava em trabalho, na 'Emirates Airlines', quando, em Bangladesh, viu uma realidade completamente diferente da sua. "Não estava à procura de uma causa para apoiar. Mas vi uma realidade, até então, desconhecida", conta. Primeiro visitou o orfanato de Madre Teresa de Calcutá, e de lá levaram-na para conhecer o hospital local. Foi nesse espaço que Maria se deparou com uma visão que a deixou "em completo estado de choque". "Vi sangue, fezes, feridas abertas e infetadas. Não havia camas, o prédio estava todo destruído e com esgoto a céu aberto", refere. Apenas com uma frase a jovem define o que presenciou, "parecia um matadouro e não um hospital".

A partir deste dia, Maria Conceição só se perguntava como era possível as pessoas viverem desta forma. Na altura, desistiu de uma viagem já marcada para a Nova Zelândia e rumou a Bangladesh, durante dez dias, com donativos arrecadados em Portugal para a população empobrecida de Dhaka. "Não me deixaram entrar no hospital, mas eu tinha donativos para entregar e estava determinada a fazê-lo. Concentrei-me nas crianças de rua para descobrir como elas viviam e acabei na favela de Guwair. Eles não tinham nada, mas ainda tinham esperança. Eu vi o grande potencial que havia ali, o que lhes faltava era uma oportunidade", conta.

 

E é esta oportunidade que tanto quer dar a esta população que nada tem. "Eu não penso em fazer diferença, eu apenas faço algo em que acredito e que penso que fará a diferença". A jovem afirma que, após nove anos de trabalho, estão a começar a ver resultados. "Normalmente temos que apoiar toda a família como prevenção. O desafio seguinte é providenciar uma boa educação. Em países como o Bangladesh, a maioria das pessoas são pobres e a competição é feroz, até para trabalhos muito mal remunerados. Viver na pobreza é extremamente duro", conclui.

O desafio foi lançado e Maria Conceição, atualmente a viver no Dubai, aceitou o seu. Como ela própria explica, "ao assumir estes desafios extremos, só mostra como eu estou preparada para alcançar o meu desejo. E isto reflete-se nos valores da minha Fundação, que tem como objetivo vencer a pobreza, o que obviamente é uma tarefa enorme". Pode encontrar mais informação sobre este projeto na página de Facebook da fundação: 'Maria Cristina Foundation'.

VÍDEO

 

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Amorim Lopes 

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