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DÁDIVAS

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

E agora é o acaso quem me guia. Sem esperança, sem um fim, sem uma fé, Sou tudo: mas não sou o que seria Se o mundo fosse bom — como não é!

DÁDIVAS

03
Jul15

QUÃO INJUSTO É O MUNDO EM QUE VIVEMOS

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Vivemos tempos de injustiça, de egoísmo. O mundo solidário passa-nos ao lado. A ditadura financeira comanda a politica e os números sobrepõem-se à dignidade Humana.

É tão fácil livrar a banca da morte como desprezar o Povo e conduzi-lo à pobreza, à fome e leva-lo a dormir ao relento.

Não concordamos com o mundo injusto em que vivemos e temos fé e esperança, que mudando as vontades ventos mais justos surgirão.

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A crise grega é mais um sintoma das fragilidades da construção europeia e da sua união monetária. É certo que governos de diferentes cores políticas, com a adoção de políticas ruinosas, conduziram a Grécia ao colapso financeiro e económico. A intervenção da troika e a austeridade aplicada aos gregos, que deveria ser um programa de auxílio, em vez de resolver os seus problemas, agravou-os ainda mais. Os líderes europeus não tiveram a clarividência de avaliar os reais resultados das suas políticas – e, assim, não emendaram os seus próprios erros e persistiram na obsessão de obrigar os gregos a expiar os "pecados políticos" cometidos no passado. Contudo, não foram os políticos ou os responsáveis pelas instituições financeiras que pagaram pelos seus erros. Foi o povo, e os mais pobres, os que mais sofreram e continuam a arcar com as consequências da irresponsabilidade dos seus líderes. O arrastar da situação grega e a incapacidade de encontrar uma solução demonstram não só a inépcia dos líderes europeus mas também a sua insensibilidade para com a situação dramática das pessoas que perderam o seu emprego, que foram despejadas na rua ou que não fazem ideia do que comerão amanhã. Por isso, o Papa Francisco, para além de manifestar a sua solidariedade e preocupação com o povo helénico, veio lembrar aos políticos que "a dignidade da pessoa humana deve permanecer no centro de todos os debates políticos e técnicos, assim como na tomada de decisões responsáveis". Há quase cinquenta anos, em 1967, na encíclica ‘Populorum Progressio’, Paulo VI propunha a visão cristã do desenvolvimento que "não se reduz a um simples crescimento económico. Para ser autêntico, deve ser integral, quer dizer, promover todos os homens e o homem todo" (nº 14). Vivemos tempos em que dignidade da pessoa e a promoção de todos e de cada um são frequentemente esquecidas no debate político e subalternizadas à ditadura da finança. Tempos de "uma economia globalizada e financeirizada, que se sobrepõe à política". Em que os "bancos são salvos da falência enquanto as pessoas perdem as casas onde vivem porque não têm condições de continuar honrando seus empréstimos", denuncia esta semana o Instituto Humanitas Unisinos, de uma universidade jesuíta no Brasil.

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Que o mar acorde e as marés nos ajudem a sedimentar um mundo mais fraterno e equilibrado!

Amorim Lopes

 

 

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